Wednesday, June 20, 2012

19.06.2012 terça

Na escola como já disse anteriormente são 4 salas, a do avançado, a dos iniciantes, a dos adolescentes italianos (são muitos) e a minha onde fica todo mundo que é mais ou menos. Na minha sala temos 4 japonesas, 2 italianas, 2 russas, 2 alemães, 1 mexicano e eu. Eu costumava ficar perto da italiana Sara até ela se irritar comigo e com uma japonesa durante o desenvolvimento de uu  exercìcio em grupo. Sim, eu sei que eles são expansivos mas eu não tenho que aguentar grosseria de ninguém. Eu simplesmente não conseguia falar e travei, a japonesainha coitada, entendia nada e aí, já viu...

Sentei perto do Isaac, mexicano de 18 anos e um ótimo inglês. Estudou em colégio em um método somente em língua inglesa. Está na casa da tia, uma mexicana que veio em férias e nunca mais voltou. Casou com um francês, com o tempo, como ele insistia muito em ter filhos, como ela não queria, se separaram. Ela está bem sozinha e trabalha na embaixada do México em Paris. Ela ama vegetais. Parece que o Isaac não é tão fã...

Como ele está no curso intensivo, ou seja, até 15h, deixei ele na escola e fui às compras. David está chegando e tenho que correr com os preparativos, em breve deixarei esta linda cidade. Desde que cheguei olho tudo e pesquiso para não cair de turista.

Voltei para pegar o Isaac e ele me levou no Georges Pompidou, o museu de arte moderna, ele queria ir na biblioteca para entrar na internet, a tia não tem internet em casa. Como era terça, o museu estava fechado. Em Paris alguns museus fecham na segunda e outros na terça para ter mais museus abertos sempre.

Ele me mostrou um centro comercial subterrâneo fantástico com preços ótimos, fica duas quadras do Pompidou. Amei! Fomos a igreja de Sacre Coeur, eu já tinha ido mas como não tinha encontrado o tal furnicular resolvi levá-lo (já ele não conhecia) e aproveitar para subir de furnicular.

Em Paris Hemingway adorava ir na pont neuf, descer as escadas e ficar lá vendo os pescadores. Coincidentemente a tia do Isaac mora perto e é o lugar preferido dele, assim, ele fez a gentileza de me levar, disse que agora tenho um bom lugar para levar o David! Eu fiquei emocionada de mais uma vez encontrar um lugar em que o Hemingway esteve.

Pratiquei o inglês e isso me deixa muito feliz! Estou bem mais solta que em janeiro de 2011 quando comecei a viajar para fora do Brasil. Estou muito satisfeita com isso. Creio que a minha leitura da literatura em inglês também contribui para tal.

 Essa é a vista do furnicular, estávamos subindo até quase o topo da igreja de Sacre Coeur, mas chegando lá ainda tem mais uns lances de escada...
 Sacre Coeur (da 1a  vez eu nem tinha levado máquina). Um daqueles caras que tentam vender a medalhinha milagrosa agarraram meu braço, eu me fingi de desentendida e continuei a andar dizendo não.

Museu Geoges Pompidou, cada cor de cano e um tipo de coisa que passa por dentro, fio elétrico...

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