Wednesday, June 27, 2012

23, 24, 25 de junho de 2012

Oi pessoal, estou de volta!

Tive problemas com o computador e a conexao com a internet na semana passada, sábado pela manha deu tilte de vez. Nem David conseguiu ajeitar!! Puxa!! Isso que eu tinha até comprado um cartao que dava acesso a internet. Desculpem mas estou no mac do David e nao sei onde ficam os acentos...

David chegou e fiz Paris em 3 dias express com ele, o que deu muito bem para fazer sem nem se cansar muito. A diferença é que agora, como eu conheço os lugares nao é necessário mas procurar, perder tempo batendo perna para achar... Aí... Sobra tempo para gozar melhor os minutos.

Sábado 23.06 quando ele chegou gastamos um tempao no aeroporto pois a a mala dele nao veio. Sorte que ele é homem... Levei-o a Ponte Neuf para ver o por-do-sol, depois a Notre Dame e em seguida fomos a torre Eiffel, da estaçao Trocadero.

Domingo 24.06 estava chovendo. Tristeza... Com chuva em domingo, nao resta muito a fazer levei-o ao Arco da Defense, lá tem shopping que fica aberto no domingo. Compramos um sapato para ele pois o que ele veio estava encharcado, juntamente com a meia... Depois fomos na Champs Elysees, as lojas sao extremamente surreais (preço) mas existe a loja H&M que tem os preços muito bons!! Como o arco do triunfo é ali, ele ambém pode ver. Praça da Concórdia, Jardim de Tulleries (nossa como estava feia, toda ensopada, as floressem cor, choveu demais...), Louvre (só pelo lado de fora mesmo).

Segunda 25.06 Bastilha, Place des Vosges (fazia sol e David logo entendeu porque é um dos meus lugares favoritos), casa de Vitor Hugo (estava fecjada, só mostrei o lado de fora, tive problemas para achar da 1a vez, memso sendo muito fácil de se achar), Rua Antoine, Rue Rivoli, Hotel de Ville ( que nao estava com a fonte ligada), Museu Georges Pompidou. Entramos no Louvre. Quem tem pouco tempo tem como entrar e ver as obras mais importantes  em 2 horas, é só pegar o mapinha e se localizar. Nossa sorte é que como eu já tinha na maioria, deu para economizar mais tempo.


 Sábado meia noite, vista da estação Trocadero

Segunda meio dia na Place de Vosges, que dia lindo!

David apaixonou nesse modelo de moto, acontece que na frente ela possui dois pneus, mais parece triciclo invertido...

Segunda-feira no Louvre, minha segunda vez, finalmente encontrei o Código de Hamurábi...

Mona Lisa lá no fundo... Essa foto dá para dar uma idéia da muvuca por causa dessa tela, que nem é grande, a galera se amontoa...

Achei lindo o adesivo no Jardin du Palais Royal com os dizeres:
Liberté, Igualité, Fraternité
Republique Française
Olha só o sorriso de alegria...

Parada para um chocolate quente e uma cerveja na rua da Sorbonne
David no arco do triunfo, domingo. Os pontinhos em cima do arco, são pessoas. Tinha que subir escada, eu não fui.

cheiro,

renata

Friday, June 22, 2012

22.06.2012 sexta

Último dia de aula

Seguindo a ordem, eu, sra. Sventlana e a professora de francês Marie

So lado esquerdo o café de la Paix (Hemingway ia lá e hoje todo mundo... lotado que dói) e ao centro o Ópera de Paris, todo famoso! Atrás da Ópera dá para ver uma pontinha da galeria Lafayette.

Invalides, construído para abrigar os inválidos de guerra. Tá o solão na foto mas o vento é gelado...

Amanhã David chega, a internet está horrível, ele vai saber o que fazer.

cheiro em todos

RM.


21.06.2012 quinta

Eu Renata Maria faço o possível para sempre não pegar fila, ou seja, esperar em frente de restaurante, nem a pau (mas sim já esperei na frente do China da 48 em Recife e de uma casa japonesa em Recife também, mas é a exceção gente, nem é sempre que dá para estar em Recife com os amigos de infãncia...), fila do que seja, se eu puder evitar eu não pego e pronto. Se não dá para eu entrar de cara é porque não é para eu entrar. Eu sei, posso ser ridícula, mas fazer o quê? Eu sou assim...

Fiquei sabendo das japonesinhas que pegaram uma daquelas filas lá na Galeria Lafayette só para entrar em akguma loja de marca, nem fiz questão de saber... De prima, achei ridículo, fiquei imaginando aquela fila de olhinhos puxados ávidos por gastar dinheiro e estar na moda, daí lembrei que cada um é cada um. Ridícila sou eu que achei as bichinhas ridículas. Tão feio isso de julgar! Mas é tão inerente a minha pessoa! Não sei se posso falar que isso é inerente ao ser humano, pois como dizia o poeta cada um sabe a delícia de ser o que se é... No entanto, tem passagem bíblica (para aqueles que acreditam nas escritiras) dizendo que não deve-se julgar pois do jeito que julgamos, seremos julgados. Tudo bem, ponto para mim então, vivo julgando e sendo julgada. Nossa como é ruim...

O Dr. Ivanildo, advogado da empresa em que trabalho já fazem 3 anos, disse-me uma vez que não gostava de julgar, mas essa é a função dele. Peço à Deus que o ilumine para que ele possa ser justo em seus momentos de decisão. Ele auxilia um juíz a tomar soluções nos casos, se é que entendi bem. Difícil. Mais difícil ainda é ter uma posição positiva quanto à vida com um cargo desse. Eles devem ver de tudo o que de há mais penoso e triste da sociedade todos os dias.

Um fato é verdade, cada um elege a sua prioridade na vida. Tem gente que a prioridade é o cachorro (nossa aqui em Paris as pessoas levam muito a sério o tal do cãozinho), tem gente que leva a sério a criação dos filhos (inclusive põem a vida dos filhos primeiro que a do próprio casamento), esporte, casar, drogas, festa, trabalho, viagem, sexo, uma boa paixão, bolsas, coleção de sapatos, o próprio corpo, o amor ao próximo (larga tudo e vai ser missionário), estar na moda, ditá-la, e por aí vai...

Contudo, Minha prioridade em definitivo não é pegar fila... kkkk Mas para pagar a minha língua, peguei uma fila de uma hora para entrar no tal famoso túnel das Catucumbas da cidade de Paris. É, eu peguei fila.

Tem uma coisa que eu amo demais nessa vida, é pagar minha língua. Adoro isso. Isso me dá a certeza que realmente estou viva, que realmente posso fazer minhas escolhas, erradas ou certas, mas são minhas escolhas ora bolas! Sou eu tentando a vida!

Tinha umas moças na minha frente que não paravam de falar, uma que fedia e um palco montado com um pessoal tirando o som, vento congelante, a bolsa pesava, umas crianças muito saudáveis correndo e batendo nas minhas pernas, quando lembrei da Nicole me dizendo para não reclamar de nada que eu estaria fazendo uma viagem que todo mundo gostaria de fazer. Mas aí, como diz Falcão "Pior seria se pior fosse".  Adoro essa máxima dele. Sim começou umas gotas de chuva... Tudo bem, ao menos eu tinha uma sombrinha!! (tinha um tanto de gente que não tinha...).

Sou um pouco claustrofóbica. E o túnel é longo. Há um aviso falando dizendo que o percurso é de 2km e percorrido em 50 minutos em uma bela placa em frente da entrada, mas quando se pega uma fila, essa é a coisa que por último se lê... A placa ainda advertia que pessoas com problema de respiração e cardíaco deviam evitar o passeio e que talvez algumas pessoas não passariam bem com o conteúdo do túnel.  Tudo bem, tinha que entrar né?

Os túneis já existiam pois era de onde se tiravam pedras de boa qualidade por sinal para as construções retiradas em outras épocas, Quando houve problemas sanitários com cemitérios no século XVIII, a idéia foi a de fazer a inumação coletiva (retirar todos os corpos e colocar em uma vala coletiva), que gerava espaço para receber novos corpos (daí surgiu o problema sanitária, a terra já estava esgotada) levaram as ossadas para os túneis e fizeram um tipo de arte com elas para que elas tivessem uma homenagem apropriada já que não tinha como ter os nomes e datas revelados. Daí levaram outros corpos de batalhas e guerras também, tudo está bem documentado nas catacumbas, em placas. Bem 'organizado'.

Interessante que hoje podemos ver prédios por toda a redondeza, em cima dos túneis que em si contém os restos mortais de outrem... Na entrada do museu fala um pouco sobre o risco de desmoronamento, mas acabei nem lendo pois estava ansiosa para entrar logo.

 Sei que parece meio mórbido o passeio, mas se pensarmos na história e no que as Catacumbas representam, vamos entender o ponto da questão, um grande museu em homenagem aos mortos deconhecidos.
"Onde morte está a tua vitória?" Tinha essa passagem bíblica em uma placa. Foram operários cristãos (pela história, a França é católica) que fizeram as obras nos túneis.

 Onde quer que esteja a morte, sempre no futuro ou passado. Ela está presente mesmo que não exista mais. (tradução simplória minha).

Altar onde se rezou uma missa em homenagem aos mortos. Que descansem em paz!

Uma das partes do túnel com a ventilação e iluminação melhor. Vi gente levando criancinha nisso, com certeza foram sem saber das condições. Vi uma mulher com problema em uma perna, ninguém disse nada...

Hoje dia 21 de Junho é o dia da Fête de la Musique (festa da música), tem música para tudo que é lugar na cidade, tem-se só que ver a programação. Eu vi pertro de três estações o movimento, as pessoas e os shows. As pessoas estavam muito alegres! Viva!!

Na estação Blance do lado do Moulin Rouge tinha um showzinho

Na frente da Igreja de Saint Laurent no Boulevard Magenta tinha outro showzinho

Thursday, June 21, 2012

20.06.2012 quarta-feira

Nossa sala, como falei anteriormente é bem mista, as japonesas tadinhas são devagar... Quando eu fico nervoso gaguejo e não falo nada... kkk Chegou uma mexicana danadinha, fala bem como uma alemã. As duas italianas falam muito bem, a mais nova carrega no sotaque italiano, me desculpem, eu não gosto. Muito forte.

Quando vejo esses colegas de classe falando com tamanha desenvoltura me sinto miserável!... Sim, que ótimo que eles conseguem, mas aí vejo que tenho um longo caminho pela frente. Contudo, creio que é possível sim melhorar esse francês. Nada impossível, o negócio é de dedicação. Nada na vida é fácil.

Tem dia que saio esgotada da aula... Sinto-me miserável pois não consigo falar nada! Falta-me o vocabulário!! Mas eu não diria que essa viagem foi em vão não! Ela foi muito produtiva (na verdade esperei milagres...)! Deixou-me mais desinibida para falar. Vi quais são meus pontos fracos e irei investir neles. Poderia dizer até que já comecei meu investimento, achei uns livros de vocabulário em imagens para crianças (olha como sou retardada!! kkk), já está funcionando!

A professora é ótima, às vezes se irrita. kkkk Nunca vi uma professora ou professor de inglês que se  irritasse. kkkk Sei lá porque... Quis tanto ir nas catacumbas, mas tudo me levou para longe delas... Fui finalizar uma comprar perto do Geoges Pompidou, me perdi um pouco na estação Chatelet, prefiro evitá-la pois tem que andar muito para achar a estação e sair dela. Subterrâneo heim?

Desci na estação Palais Royal Louvre e fui atrás do Palais Royal e do seu jardim. o Palais Royal foi construído para o cardeal Richelieu, ele foi um importante ministro do rei Luís XIII, era chamad de Le Palais-Cardinal (em francês). Contudo, antes de morrer ele deu o palácio ao rei. Nenhum rei nunca o habitou mas que por tal virou o Palácio Real (Palais Royal) e por fim membros da família real e protegidos moraram nele. Muito pouco permanece do original, teve um incêndio, outras modificações quando quiseram utilizar a parte inferior para comércio, coisas da vida...

Fazia um sol gostoso que aquecia a pele bem suavemente. Vi dois rapazes com os pés dentro da fonte, imitei-os puerilmente. Um pé, e depois o outro, bem sorrateiramente e morta de medo de que subitamente algum segurança aparecesse com seu apito, mas ninguém surgiu.

Comecei minha odisséia para achar a tal Place Vêndome, (tem um filme da Catherine Deneuve com esse nome, podem procurar) hoje fica a concentração de lojas caras e famosas da cidade, bem como grandes hoteis, tipo o Ritz. Tem um quê de especial para mim pela Catherine. Quem não lembra dela, é só recordar a A Bela da Tarde, é um dos filmes mais conhecidos dela. Lógico que não achei apesar de ser tão perto, desisti e fui sentar no jardin das Tuleries, aproveitei para o usar o banheiro lindo e limpo de lá. Daí consegui achar a tal Place Vendôme. Coco Chanel morou aí também.

Achei uma livraria de livros em inglês, sem ser a Shakespeare and Company. Nossa, meus olhos brilharam... Fica de frente para a estação Tuleries. Esqueci o nome da tal livraria... Depois digo.

Depois inventei de tirar a foto da frente do Grand Palais des Beaux-Arts e do Petit Palais, construção do século XIX, tinha exposição mas eu não estou com aquela vontade... Atravessei a rua e tirei foto da ponte Alexandre III. Não satisfeita rumei sentido pont Neuf com meu cartão navigo que me deu direito a conhecer a cidade entrando e saindo do metrô tantas vezes eu quizesse ou fosse necessário. Para um turista comum que não vai à estudo, tem a passagem livre por 1, 2, 3 dias (e mais ainda eu não sei o máximo). Sei que para dois dias custa 15 euros e pouquinho. Eu paguei 19,15 euros por semana, pois tinha o papel comprovando que era estudante.

Tirei essa foto com o tripé que trouxe e pouco usei... kkkk Esse é o Palais Royal

Olha só os dois rapazes lá no fundo, são os dois que falei anteriormente. Infelizmente eu estando sozinha e colocando o pé na tal fonte e com tanta vergonha que não tive coragem de pegar o tripé para tirar uma foto minha. Mas essa foto é linda não? Capta bem o momento descontraído de fim de tarde. Os franceses amam ir ao parque no fim do dia, sozinhos com seus livros ou acompanhados para bater um bom papo! Tenta entender o que falamw Muito rápido eu não pego nada! kkk

Ainda o jardim do Palais Royal. As pessoas lêem seus livros ao ar livre curtindo um dia de sol sozinhas ou acompanhadas. Estar sozinha, ser sozinho, tudo uma questão de visão de vida e de escolha.

 Colocaram um parquezinho de diversão no Jardim de Tuleries, coisa pequena mas que com certeza vai deixar o pessoal masi animado ainda no fim de semana.

 Place Vendôme. O obelisco no centro foi mandado fazer pelo Napoleão, lá em cima dele é ele quem está, só não dá para ver na minha foto de profissional à distância...

                             Ponte Alexandre III, lembrei do meu patrão o Sr. Alexandre!
 Vista do fim de tarde da Pont Neuf, o cantinho do Hemingway, meu e hoje de uma multidão...

Notre-Dame à noite cheia de pedestres, apresentações, turistas tirando foto, gente namorando.

Wednesday, June 20, 2012

19.06.2012 terça

Na escola como já disse anteriormente são 4 salas, a do avançado, a dos iniciantes, a dos adolescentes italianos (são muitos) e a minha onde fica todo mundo que é mais ou menos. Na minha sala temos 4 japonesas, 2 italianas, 2 russas, 2 alemães, 1 mexicano e eu. Eu costumava ficar perto da italiana Sara até ela se irritar comigo e com uma japonesa durante o desenvolvimento de uu  exercìcio em grupo. Sim, eu sei que eles são expansivos mas eu não tenho que aguentar grosseria de ninguém. Eu simplesmente não conseguia falar e travei, a japonesainha coitada, entendia nada e aí, já viu...

Sentei perto do Isaac, mexicano de 18 anos e um ótimo inglês. Estudou em colégio em um método somente em língua inglesa. Está na casa da tia, uma mexicana que veio em férias e nunca mais voltou. Casou com um francês, com o tempo, como ele insistia muito em ter filhos, como ela não queria, se separaram. Ela está bem sozinha e trabalha na embaixada do México em Paris. Ela ama vegetais. Parece que o Isaac não é tão fã...

Como ele está no curso intensivo, ou seja, até 15h, deixei ele na escola e fui às compras. David está chegando e tenho que correr com os preparativos, em breve deixarei esta linda cidade. Desde que cheguei olho tudo e pesquiso para não cair de turista.

Voltei para pegar o Isaac e ele me levou no Georges Pompidou, o museu de arte moderna, ele queria ir na biblioteca para entrar na internet, a tia não tem internet em casa. Como era terça, o museu estava fechado. Em Paris alguns museus fecham na segunda e outros na terça para ter mais museus abertos sempre.

Ele me mostrou um centro comercial subterrâneo fantástico com preços ótimos, fica duas quadras do Pompidou. Amei! Fomos a igreja de Sacre Coeur, eu já tinha ido mas como não tinha encontrado o tal furnicular resolvi levá-lo (já ele não conhecia) e aproveitar para subir de furnicular.

Em Paris Hemingway adorava ir na pont neuf, descer as escadas e ficar lá vendo os pescadores. Coincidentemente a tia do Isaac mora perto e é o lugar preferido dele, assim, ele fez a gentileza de me levar, disse que agora tenho um bom lugar para levar o David! Eu fiquei emocionada de mais uma vez encontrar um lugar em que o Hemingway esteve.

Pratiquei o inglês e isso me deixa muito feliz! Estou bem mais solta que em janeiro de 2011 quando comecei a viajar para fora do Brasil. Estou muito satisfeita com isso. Creio que a minha leitura da literatura em inglês também contribui para tal.

 Essa é a vista do furnicular, estávamos subindo até quase o topo da igreja de Sacre Coeur, mas chegando lá ainda tem mais uns lances de escada...
 Sacre Coeur (da 1a  vez eu nem tinha levado máquina). Um daqueles caras que tentam vender a medalhinha milagrosa agarraram meu braço, eu me fingi de desentendida e continuei a andar dizendo não.

Museu Geoges Pompidou, cada cor de cano e um tipo de coisa que passa por dentro, fio elétrico...

Monday, June 18, 2012

18.06.2012 segunda

Acordei às 5 da manhã com uma dor infernal na barriga e já tinha sol. Fiquei mexendo na cama até dar a hora de levantar. Estava meio mole, também, acordando assim, quem não fica? kkkk

A aula foi boa, saí a caça de um lugar para almoçar. Que saco! Eu não conheço vocabulário de alimentação em francês kkkk Quando aparece escalope eu sei que é carne de vaca pois temos no Brasil, lapin é coelho, pollet é frango, acontece que sempre tem kkkk outras palavras no menu demonstrativo, aquele que fica na frente dos restaurantes kkkk

Já sabe né? Quem escolhe muito, fica sem nada... De tanto rodar atrás de restaurante me vi 2 da tarde aceitando qualquer coisa kkkk Comi um sanduíche da Monoprix (a tal rede de cadeias de supermercado que tem roupa, cosméticos, livro, coisa para casa).

Dei uma passada na estação Nation atrás de uma loja que a professora disse que eu encontraria panela, chama-se Tati, me perdi, tinha nem idéia de onde estava kkkk Um homem, músico ele me disse, passou e me viu perdida e me ajudou. Lógico que não era francês kkkk Italiano! Parecia doido para falar sobre músico, até perguntou se eu era.

Por fim, fui para a estação Republique que ele disse que tinha a tal da loja que no fim demonstrou não ser grande coisa. Fui ao mercado com a mente fixa em fazer coelho. Lógico que não pensei no bichinho lindo, eu só fiz e ficou gostoso.

Olha a inocência da pessoa, na estação republique vi um cara com uns coelhinhos lindos. Achei que ele estava pedindo esmola para ele e para criar os 3 bichinhos de estimação... Depois que fui imaginar, isso em casa já jantando o coelho delicioso, que era para vender...

Nisso eu já tinha tomado banho, colocado roupa nova, pronta para sair e resolvi descansar um pouquinho, eram 20h... Acordei no outro dia às 8h...

A única foto que tirei no dia foi de um cogumello que fiz no azeite, pimentão amarelo, cebola e pimenta do reino. Magnifíco. Eu não sei o que foi, uma vez me arrisquei a fazer o mesmo no Brasil e não ficou a mesma coisa...

                             Domingo no parque Luxemburgo
                                Olha só o tanto de gente lá!
                           O cogumelo de ontem!!

17.06.2012 domingo

Passei o domingo bem francesinha, fazia um um sol lindo e curti parques... e olhar a vida em um café... Comprei uns livros usados em inglês e mais uma vez, Hemingway está na minha mão...

Saturday, June 16, 2012

16.06.2012 sábado

Desde que casei a minha permanência máxima na cama é até 9 horas. Hoje acordei meio-dia. Chovia... Nossa pareço adolescente...

Acordei por causa de um barulho grande na minha barriga... Acordei e preparei meu almoço. Um resto de arroz,com feijão e carne moída congelada com tempero mexicano, o mais parecido com o nosso feijão com arroz brasileiro, suco de laranja (na caixa dizia que é feito com laranja doce brasileira) e alface. Poxa, quando se acorda, se toma café-da-manhã contudo, eu almocei...

Até eu sair de casa... e depois de me perder numa linha do metrô muito estranha (é a linha 10, nada de eraado com ela somente no fim dela que é meio circular, sei que essa descrição é estranha mas tudo bem! Tive a ajuda de uma filipina muito simpática para conseguir entender isso e sair de lá...) eu cheguei ao meu destino final às 16h... Fui atrás de uma loja chamada Mistigraff que falaram que era muito boa, na verdade eu achei meio deprimente, mas gosto é gosto...

Estava tendo uma feirinha muito linda lá no bairro de Charles Michels (no bairro da Mistigriff, valeu ao menos por isso), lanchei crepe, um de caramelo (este caramelo é vendido no lugar e é artesalmente, me arrependi de não ter comprado um potinho para levar para o Brasil...) e outro com açúcar e limão siciliano (mudou minha vida).

Olhei mais uma lojinha de quinquiralhias para casa e parti sem rumo, quando dei por mim, lá estava a torre Eiffel novamente. Por mais que eu diga que eu não vou vê-la, de alguma forma eu a encontro e como é bela!
Vi uma noiva rumando com seu noivo para lá, para tirar foto.

Hoje rodei mais que notícia ruim em noticiário das 20h no Brasil. Depois da torre decidi que eu devia conhecer o tal jardim das tulheries, lá perto do Louvre, o clima estava perfeito, um ventinho friozinho e o sol brilhando.

De lá fui na Champs Elysees bater perna na loja H&M que é a maior que vi até então em Paris, essa loja tem em tudo que é canto mas não tão grande quanto a da Champs Elysees. O que posso dizer da H&M? É uma loja com belas roupas e preços atraentes, ainda mais se tratando da cara Champs Elysees...

Passei na estação Trocadero novamente para ver a Torre Eiffel mais uma vez do lugar que tem a melhor vista dela. Essa estação Trocadero, ficou no meu coração! :) Voltando para o metrô vi outro casal de noivos saindo, deviam estar indo tirar foto com a Torre de fundo.

Na sexta e no sábado o metrô funciona até às 2 horas da manhã. Domingo, ou seja hoje, (pois aqui já passa das 2) tenho que recarregar o cartão Navigo. A duração do cartão é de uma semana. Hoje eu nem vi, mas o cartão caiu no chão quando eu fui entrar no metrô, um rapaz deu um salto para fora do metrô e pegou-o a tempo de me devolver. Eu nem tinha percebido... Como posso ser tão desligada...

Aqui em Paris é assim, onde voce for tem escada, pedinte e músico tocando para ganhar algum dinheiro (pelo visto é o trabalho deles). Graças ao bom Deus em menor proporção tem um francês irritado. Eu tinha ouvido falar que o francês gosta de preservar o silêncio dentro do metrô, de fato o é. Eles são discretos. Discretos no falar dentro do metrô, ao telefone, na rua, no vestir. Não dá para falar o mesmo quando o assunto é jovem, turista e jogador de futebol.

Jovem é uma categoria à parte de qualquer cerimônia, tradição e consciência. Hoje vi meu primeiro grupo de vestidos de preto. Nossa que turminha mais estranha... Mas eu sei que é a forma que eles encontram de se encontrar kkkk Eu também tive meus dias de glória... Achei que o tal preto era só no shopping Pátio Brasil em Brasília, ô tristeza...

Turista. Até agora não achei nenhum brasileiro espalhafatoso, lá nos EUA era fácil encontrar brasileiro, já se ouvia de longe aos gritos... E o que dizer sobre os jogadores de futebol? Nossa, como eu detesto futebol... Está tendo uma copa ou sei lá qual é o nome aqui na europa e vira e mexe podemos ouvir e ver claramente torcedores aos berros em uma demonstração ridícula de aceitação grupal...

Domingo já sei que quase nada funciona e o que tem aberto está lotado. Contudo eu sei que tem um mercado muito bom lá perto da Gare du Nord que fica aberto até 14h. Tenho que ir lá amanhã. Não tenho nada para comer em casa. Amanhã minhas noites de solidão terão fim, terei uma colega de quarto.

            O casal de noivos tirando foto perto da torre Eiffel, ainda tinham um quarteirão até chegar lá...

Passou uma pessoa que me viu tentando tirar uma foto e se predispôs a tirar de mim, lógico que era turista, simpático que só e com um inglês perfeito!

 Essa é rua da estação que desce na Torre Eiffel, chama-se Bil-Hakeim, já dá para vê-la



Fim do dia do jardim de Tulleries e com a bela vista da Place de La Concorde onde tem esse momenunto grande aí, é o obelisco lá no fundo o Arco do Triunfo

cheiro pessoas!

R

Friday, June 15, 2012

15.06.2012 sexta

A aula foi puxada. ai...

depois da aula coloquei na cabeça que tinha que almoçar o crepe vegetariano que comi no Boulevard Saint Germain ontem. Ai. kkkk Coisas de Renata... Como era muitooo contra-mão resolvi fazer uma paradinha na Rue de La Bucherie, 37 na livraria Shakespeare & Company.Como eles mesmo falam: superbe!!

Comprei o meu mais novo presentinho... Se chama "Bonjour Tristesse" é um clássico da francesa Françoise Sagan, ele é dividio em 3 partes, já terminei a 1a parte hoje pela noite... É em inglês, aliás a Shakespeare and Company é considerada a 1a livraria no continente europeu a vender livros em inglês. Adoro isso, história...

A 1a Shakespeare and Company foi fundada pela norte-americana Sylvia Beach, Hemingway fala dela e da livraria no seu livro 'Paris é uma festa'. Sylvia Beach ao que me parece foi uma daquelas pessoas iluminadas que nasceram para incentivar outras pessoas...  Na sua livraria também tinha uma biblioteca. Hemingway pegava livros emprestado às vezes sem nem ter dinheiro para pagar e quando podia ele pagava, tudo isso incentivado por ela e assim o foi com outros...

A Shakespeare & Company foi aberta em 1919, muda de lugar, passa por crises ... e fechas as portas com a tomada de Paris pelos Nazistas e nunca mais reabre.

George Whitman tinha uma livraria em Paris chamada Le Mistral e quando Silvia morre, isso nos idos de 60, ele muda o nome da sua livraria para Shakespeare & Company para homenageá-la. Ele também morreu e quem hoje cuida da livraria é a filha. A livraria é um charme! Livros por todo canto, bem sedutor! Livros pelo chão, em altas estantes, empilhados um por sobre o outro esperando serem alocados nas estantes e outros ainda bem dispostos em mesas de madeira, tudo evocando ao passado, a literatura e a imaginação...

Por um momento, pensei que se por acaso eu fechasse meus olhos, eu poderia sentir Hemingway passando por mim com o olhar longe e pensativo provavelmente na próxima obra, ou chateado por estar simplesmente travado mas pensando firmemente que nada melhor que um café em Paris para recompor a imaginação...

Quisera eu ter feito isso, fechado os olhos solenemente à espera dele passar... Fui interreompida com a idéia pelo constante entra e sai de clientes ávidos pelo conhecimento ou simplesmente por estar em um lugar famoso. A barriga roncara há algum tempo e tive que satisfazer a necessidade carnal com um fatal pedaço de chocolate. Isso não me agrada.

Isso não me agrada pois, chocolate ou qualquer outro doce para mim é um item especial para me presentear em momentos para lá de especiais... Meu pai me colocou tanto medo por causa de diabetes (e eu nem tenho histórico na família) e David com seu histório familiar, que evito. Naquele momento (sim era único), o chocolate foi utilizado como forma de aplacar a fome. Dessa forma, sua função inicial foi usurpada e eu me senti ligeiramente envergonhada.

Senti-me quando somos crianças e a mãe faz algum doce e diz para que não inventemos de comer um antes da hora pois é feio não esperar os convidados chegarem. O problema era que os convidados estavam já quase para passar mal... Eu que não tinha me preparado para o doce me alimentando da comida de sal antes... Ao menos, salvei o passeio.

A fome passou e pude me deleitar mais um pouco com os lindos livros, o apanhador no campo de centeio; todos de Hemingway em capa dura ou não; Scott Fitsgerald; os clássicos meus amigos, os clássicos! Como eu desejei ardentemente comprar a todos... Mas a vida pessoal, por favor - me corrijam se eu estiver errada - não é cartão de crédito (tem uns que acham que sim, talvez os personagens do Grande Gatsby pudessem ficar envergonhados com essa nova geração de abastados vazios) e eu tive que me conter com um exemplar apenas. Adeus tristeza...!

Depois desse passeio no tempo dentro da livraria corri para uma indulgência ao corpo... Crepe vegetariano comido lentamente com mordidas delicadas enquanto caminhava. Daí, segui para o Museu de Cluny é conhecido também pelo nome Museu Nacional da Idade Média. Logo depois, rumei para o Panteão, lugar onde jazem os corpos daqueles que foram e são honra para a França. Por último, caminhei para a arena de Lutécia. Voltei para 'casa' quebrada de tanto que andei e então lembrei do show de luzes na Torre Eiffel a partir das 22h.

Fui, me senti só eu e meu livro debaixo do braço no meio da multidão. Quer coisa mais cliché que isso? Contudo, é fato. às vezes mesmo numa multidão a solidão é a companheira...

Poxa, dá uma folga... Pensem comigo, uma coisa é sexta-feira em casa, no Brasil, com o marido, amigos, família ou mesmo SÓ, está tudo bem, mas em Paris sozinha... Tudo remete á romance. É triste para a Renata, como diria nosso fiel colega de trabalho Marcos. É triste... Voltarei à leitura. Viva a Literatura!!

 A tal livraria Shakespeare & Company na Rue de La Bucherie 37 de frente ao rio Sena e do lado da Notre Dame.
 Olhem só esse crepe... Mudou minha vida. Vou fazer com massa integral, Cris que ama essas coisas!!
                                                            Museu Cluny
 tapeçaria no Museu Cluny do século XV, dêem uma olhada Chama-se Dame à la licorne

                                Vitrais de igrejas da idade média

          Uma fonte bem na frente do Museu de Cluny, adolescente é espaçoso em qualquer lugar pelo visto...

Arena de Lutécia. Eles usam bem o lugar para apresentações, espero que vocês consigam ver que é tem uma arena ao redor... Foi construída no século 1 depois de Cristo pelos Roma. Porém, ignorando o passado, a arena nessa tarde estava cheia de crianças brincando pique-esconde, sobe no muro e futebol...

Dentro do Panteão. Aí mais ao centro consta o pêndulo de Foulcault, através dele se demonstra a rotação da terra.


Thursday, June 14, 2012

14.06.2012 quinta


Ontem dormi com luz no céu ainda... Isso não significa muito pois agora é primavera e bem próximo do verão anoitece mais tarde. Quando dormi já eram 22e30 no Brasil. Fui dormir com aquele pesar no coração de quem sabe que está perdendo alguma coisa (ou muito), mas o corpo novamente pedia descanso...

Acordei na mesma posição 7, depois 7e30, 8 e por último 8e40, o relógio bem que tentou mas eu infelizmente não consegui... Forcei levantar às 11h da manhã, raios de um sol lindo entravam delicadamente pela fresta da cortina. Era uma dose muito grande de realidade para ignorar. Hemingway me chamava...


Pela janela notei as pessoas com roupas mais leves, então tomei coragem para me vestir com menos roupa... kkk Um vestido de um tecido mais grosso, meia e bota. Lá fui para a rua querendo e sonhando caminhar por onde Hemingway caminhara e quem sabe tentar sonhar os sonhos dele ou ao menos me encher de fantasia. Uma mente fértil é algo que não tem preço.


Fui na Bastilha, vi o Sena novamente, consegui ver as primeiras sandálias na rua desde que cheguei. Moças com vestidos leves. Oprincípio do verão, arrisquei a pensar.

Place des Vosges, meu corpo tremia de fome mas o desejo carnal e forte de ver as coisas era tão forte que ainda insisti em passear sem nada comer. Lembrei de Hemingway, ele disse que tentava sair pela rua sem comer para arranjar criatividade como outros pintores (que realmente não tinham dinheiro e andavam para dar asas a imaginação e passar o tempo) faziam na bela Paris da década de 20, a dita década da geração perdida.

A geração perdida foi uma geração de escritores e pintores que estiveram em Paris em 1920 e que vivenciaram o sófrego desejo carnal e alcóolico do vazio da 1a guerra e da grande depressão. Foi Gertrude Stein escrito norte-americana quem primeiro usou esse termo. Ezra Pound, Ernest Hemingway,  Scott Fitzgerald (li o livro e vi o filme O Grande Gastby. O filme retrata fielmente o livro. Vale cada segundo, assistam, creio que está para sair a nova versão.), T. S. Eliot (se não em engano tinha um livro dele na lista do mestrado de história da UFG a alguns anos atrás), todos norte-americanos, James Joyce britânico, pintores como o espanhol Pablo Picasso e o francês Matisse e outros que viveram essa época tão conturbada e produziram, muito.


O filme Meia-Noite em Paris (Assistam por favor!!) fala um pouco dessa geração e do misto do conflito entre o viver o agora e o viver o passado. O personagem principal do filme passa o filme todo revistando os grandes escritores e pintores dessa época e trava essa discussão de qual época é melhor para se viver. Eu me identifiquei muito com o filme pois sempre passei por isso... Mas já faz um tempo que vi que realmente a melhor época de se viver, é a atual. Lógico que isso não nos impede de deixar a imaginação voar longe, atemporalmente...

E o que seria de mim, Renata, em 1945 em Paris? Ou de mim em 2013 deixando tudo e indo morar na Iugoslávia? kkkk O que há demais em pensar, imaginar, sonhar, flutuar nas asa da incente imaginação? kkkk

 Entrei em uma loja maravilhosa hoje pela tarde, na bela Rue de Rivoli. Eu entrei e me senti como no filme do Woody Allen (meia noite em Paris), simplesmnete parecia que a loja tinham parado no tempo! A bela atendente de seus 20 anos vestia um vestido da década de 70... Vi duas senhoras lá que me pareciam da época de Napoleão Bonaparte... tentei não me contagiar, mas a música me levava para a década de 60...

Vi um vestido de 1970 e me imaginei nele... Perguntei ao atendente (um homem para saber como David pensaria) se ele achava roupa de velha, ele parecia não entender, misturamos inglês e francês. Contudo, quando eu disse que era casada e que me preocupava com o fato de meu marido poder não gostar... Acho que ele entendeu pois disse para eu não levar... Saí com uma bolsa de couro de 10 euros. Sonho com uma dessa há tempos mas não tinha coragem de pagar no Brasil o valor que cobram...

Fui na Place des Vosges. Muitas pessoas curtiam o sol na grama. Vi jovens de uns 14 ou 15 anos fumando. Eu não sei o que essa gente tem na cabeça... Ouvi falar que em países de muito frio, as pessoas tem costume de fumar. No Brasil isso é tão fora de moda... Aqui pelo visto não...

Andei me perdendo, lógico, na Place des Vosges para tentar achar o tal Museu do carnavalet, um museu sobre a história da França. Belíssimo e de graça. Esse sim é um museu que obrigatoriamente todos os turistas deviam visitar. Muito bem preparado! Perdi-me para achar o Museu Picasso, mas quando finalmente o encontrei, vi que está fechado para reforma, Vi sentada em um banquinho enquanto comia um pãozinho um cachorrinho ridículo de pequeno, tipo um rato como diz david, latindo para um cachorrão grandão. Eles levam muito à sério o passeio com o cachorro. Diferentemente dos EUA, o cachorrinho gfaz cocô na rua e o dono não pega...

Passei na frente da Sorbonne, lembrei do FHC... Vai ser chique assim lá longe!! Por fim Praça de Luxemburgo... Hemingway ia lá atrás de inspiração. Agora entendo... Como já eram 9 da noite, o guardinha passou com um apitinho estridente mandando todos saírem pois ia fechar. Corri para o Hostel Peace and Love, encontrei com os recifenses Mário, Nattasha e Laily. Tão amorosos!! Mário eu já tinha conhecido a dois dias atrás. Eu estava tão para baixo e foi tão bom conhecê-lo, me deu ânimo! Hoje conheci as meninas. A Laily parece uma amiga minha de Recife, a sarinha, irmã de daquinho, tipo irmão do David. Senti-me em casa.

Já tinha ouvido falar dessa nostalgia que nós brasileiros adquirimos quando estamos no estrangeiro. Achava isso tão ridículo. Mas passei entender quando comecei a viajar para fora. As pessoas são diferentes, as culturas, o modo de se expressar são doferentes. Não existe ninguém melhor que ninguém. Existem pessoas, e elas são interessantes, elas são mágicas! Aí, dá uma faltinha de um sorriso, de um abraço um toque, coisa que nós brasileiros somos tão bons!! Os vi foi muito bom, que Deus os abençoe!

Encontrei um sebo, achei dois livros de criança com vocabulário e fotografia, coisa básica mas importante para quem quer aprender outra língua. Comprei um livro de Gabriel Garcia Marquez (David leu o imenso O Amor nos tempos de Cólera, amei o filme, quem sabe um dia eu o leia?) em inglês, se chama Crônicas de uma Morte Anunciada. Nos três livros gastei 16 reais. Quando que no Brasil acharaia livro em língua estrangeira por esse preço? Vi tantos lps... Lembrei do meu querido pai, continua com a maior coleção de Cauby Peixoto, tentei achar para ele, mas não obtive nenhum sucesso.

Passei pela lateral e fundos da Notre-Dame e qual não foi minha alegria, outra praça! E cheia de pessoas felizes! Tão bom ver as pessoas sorrindo!! Inspirador! Atrás da notre Dame tem uma ponte que os casais passam lá e colocam um cadeado, reza a lenda que isso vai manter o casal junto até a morte. Lógivo que não coloquei um pois o tradicional é estar com a outra pessoa lá. Dia 23 David chegará (nossa falei isso demais hoje! Mais uma frase que aprendi de tanto usar!) e o levarei para colocarmos nosso cadeadinho do amor!!

Cheiro em todos...!

renata

 No jardim do museu Carnavalet

Essa tela chama-se Alegoria aos Cinco Sentidos (presta bem atenção onde a mão do cara do lado esquerdo repousa...)

Essa tela é de encher os olhos tamanha é a delicadez da senhora e de sua sensualidade ingênua! Quando a vi, quis poder imaginar o que ela pensava na hora mas tinha duas distintas senhoras discutindo a cor do amarelo (a mais jovem que pintava devia ser a pupila, a outra parecia ser a tutora). Essa mulher é Julliette Récamier (1777-1844), promoveu a moda, literatura e política.

Olhem essa tela que trágica! Pessoalmente ela é linda e cheia de poesia! Não está lá muito bem tirada pelo visto... Demostra que ele morreu lutando pela França!

 Essa sala remonta uma joalheria estilo Art Noveau. Linda demais! Eu que amo ouro, imagina uma joías nessa loja o quanto devia ser hiper-ultra-mega-linda! (e cara...)

Execução de Luís XVI, fim da monarquia absolutista francesa. É a Revolução Francesa e a luta pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Essa é Maria Antonieta a mulher do Luís XVI. Ele foi enforcado primeiro, e depois ela. Tem uma filme norte-americano de 2006 com a Kirsten Dunst, sobre ela, recomendo!! Ela foi ícone da moda.

 Edgar Quinet, intelectual francês. Fiquei impressionada com a pintura e a sua perfeição! Parecia que ele me observava...

                         Ponte dos cadeados, era cadeado que só! Dá-lhe amor!!

                     A galerinha do Recife querido! Mário, Nattasha e Lainy.

                                     Declaração dos direitos do homem no Museu Carnavalet.

 Estátua de Augusto Comte. Estudamos ele na graduação em História. Ele é o fundador do positivismo, uma das escolas da escrita da história, já foi superado. O lema Ordem e Progresso na nossa bandeira é influência positivista. Não posso falar muito pois o historiador que lê vai arranjar algum pretexto para discutir... Não tenho paciência, por isso mudei de área kkkkk