Friday, February 25, 2011

7o dia do mochilão: 25.02 Buenos Aires

Começo a escrever no blog às 23e33 e Buenos Aires está simplesmente bombando. Tudo bem, vocês podem pensar, hoje é sexta. Acontece que todo dia é assim, nossos hermanos jantam tarde! kkk

Hoje fomos ao Jardim Botânico, até onde contei vi 20 gatos e uma placa estranha pedindo para que não deixassem seus animais por lá... kkk

Atravessamos a rua e fomos ao Zoológico, ouvi falar que lá tinha animais que não são comuns no Brasil e me interessei, ainda bem que David é moedinha de 1 real e topa tudo! kkk O zoo é bem diferente, há alguns animais que transitam livremente, é ainda é possível comprar o alimento deles e alimentá-los. Tudo sem estresse e respeitando os animais. Fiquei triste pois o urso polar não estava por lá, a jaula estava em manutenção.

Ao redor do zoo tem umas barraquinhas vendendo cachorro-quente, é só pão e uma salsicha fina, pode-se colocar maionese, catchup, molho rosé ou molho de queijo, tudo pronto em bisnagas. Diferente do nosso hot dog, mas maravilhoso também!

A fome era grande, já eram quase 15h e corremos para almoçar. Bife a milanesa e guarnição (salada ou batata-frita ou purê de batata) por 22 pesos. Gente, o bife cobria quase o prato todo... Os argentinos não tem miséria com comida e primam pela excelência e exagero. Ai comi que só mas terminei leve (escolho a milanesa com salada).

O cansaço era tamanho que voltamos para o albergue e dormimos. Foi bom pois acordamos renovados para andar mais. Fomos a Puerto Madero, lembrou Waterfront em Cape Town. É o porto revitalizado com calçadão de um lado e do outro e com bares e restaurantes muito chiques.

Já eram 20h, sentamos num quiosque bem simplório, do lado um casal dançava tango. David quase teve um trem por ter pagar 19 pesos por uma Quilmes (cerveja argentina). Convenhamos gente, R$ 9,50 por uma cerveja pequena, é o tiro !!! Ainda bem que não bebo kkkk.

Taxi é barato na cidade, mas eu amo andar! Fomos andando atrás do mais próximo metrô, que seria o da Casa Rosada. Um monte de policial lá por perto e de repente, bem em frente a Casa Rosada um monte de jovem com bandeiras, já pensei que era quebra pau mas na verdade não era (que bom!). Tinha uma tela bem grande posta lá e os jovens estavam assistindo ao vivo a posse de entrega de uma hidréltrica feita em parceria com os governos paraguaio e argentino. Apareceu Peron falando na tela e a juventude foi ao delírio. Estávamos lá eu e David na maior das inocências participando de um momento histórico da Argentina, que legal!

Pegamos o metrô Às 22e05 e fomos para a Praça do Congresso onde fica nosso albergue, David doido para deitar e eu doida para bater mais perna (cheia de dor no corpo que nem ele). Achamos estranho que quase 22e30 da noite tivesse pais e filhos pequenos na rua e um movimento grande. Daí fomos vendo ao passar na rua que tinha gente jantando, parrilla (churrasco típico argentino) em um restaurante lotado; gente nas mesas nas calçadas jantando um pratão de bife enorme com batatas; e muito carro e gente na rua andando mesmo! e eu querendo comer e David querendo deitar kkkk.

Lanchamos num bar-restaurante tradicional, encontramos um gaúcho lá que nos disse que isso é o dia-a-dia de nossos hermanos. Incrível.

Fomos tomar sorvete às 23h numa Heladeria que tem debaixo do nosso albergue. massa demais isso, na frente do albergue a praça do congresso continua com gente... Dá para ver aqui da porta do quarto.

Tem placas de algumas construções na cidade que estão em três línguas: espanhol, inglês e português. Nunca imaginei... Também, pudera, tem brasileiro aqui viu?

Mudando de assunto, três pensamentos agora me assolam a mente: que vento gelado, tomara que amanhã faça sol e eu tô amando Buenos Aires.

Cheiro em todos,

R.

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