Thursday, February 24, 2011

5o dia do mochilão: 23.02 rumo à Buenos Aires

Amanheceu chovendo e com a cara que não ia abrir o céu nem tão cedo e então deixei as muitas promessas para uma outra vez (queria ainda ir no cemitério da Igreja Recoleta, na Igreja da Encarnacion, no mercado público e no porto que dizem que um dia será preparado para receber turistas, será tipo um calcadão de mar mas sendo que para o rio) e pegamos um táxi para a rodoviária, 11:30 partia o ônibus para Buenos Aires, 280.000 guaranis para cada um, 19 horas de viagem (quem diabos inventou essa estória de mochilão?? AI fui eu...) com combinacion (conexão de ônibus, acredita? Claro que tinha ônibus dirteo, mas o judeu do David não quis pagar, seriam 400.000 guaranis para cada um, é bem mais caro...). Nos despedimos da linda Assunção, até na chuva ela é formosa!

Tivemos um problema de 50 dólares na fronteira com a Argentina. Lado a lado ficam a migração do Paraguai e da Argentina. Como não tínhamos recebido o carimbo da migração Paraguaia quando adentramos o país por quase 400 km, é lei receber uma multa por tal na hora de receber o carimbo de saída. Nós não tínhamos dinehiro para pagar a tal multa que seria de 140.000 guaranis por pessoa. Só 50 dólares e alguns pesos argetinos. O cara aceitou os 50 dólares e carimbou o bendito passaporte só de saída. Bem, lei é lei~.

Resumindo, com toda essa idéia de Mercosul, tem-se que até 30km da fronteira até a cidade de origem, não é necessário apresentar documento algum, se passar dos 30 km aí sim tem-se que apresentar ou a nossa identidade (o RG) ou o passaporte. É obrigação nossa de viajante nos apresentar na migração para dizermos que estamos entrando e saindo. No caso nosso, entramos no Paraguai através de unm ônibus coletivo, pegamos um interestadual e fomos para a capital e em momento algum nos apresentamos à migração.

A viagem transcorreu tranquila, do lado Paraguaio a vegetação era verde e com árvores altas, não muitas, tipo mata. Do lado argentino a vegetação era de pampa mesmo. Um gado ou outro no pasto, diferente do Brasil, ao menos até onde pretamos atenção.

R.

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